sábado, 1 de maio de 2010

O crime do Padre Amaro.

Assisti hoje de madrugado ao filme: O crime de Padre Amaro.
Confesso que fiquei surpreso com a Igreja ali apresentada. Não que não saiba dos problemas e erros da Igreja que sou praticante, mas no filme e/ou na historia de Padre Amaro fica evidente momentos e circunstancias triste, onde qualquer pessoa fiel ficaria chocada, bem como, contrariada.
Verdade que no filme há momentos em que a verdade não foi daquela forma, por exemplo, o momento em que os dois se beijam na Igreja, como saber se é verdade, senão havia ninguém ali. Outro momento triste e lastimável é o momento que a mulher que era devota de Maria e estava sofrendo com os erros que vinha assistindo da Igreja Católica, foi a pessoa que orientou o Padre Amaro à Clinica de Aborto clandestina.
Sim, com certeza, muito do que esta no filme foi verdade, não duvido disso, assim como, talvez coisas piores e não declaradas no filme e em outros lugares do planeta ocorram dentro da estrutura da Igreja Católica
Mas escrevo este texto para dizer aos leitores que a estrutura de Igreja Católica  que conheço não é assim, que os Padres com quem convivi durante anos, também não, e que a pessoa de Jesus e sua ESPIRITUALIDADE colocado como objeto no filme tanto pelos fiéis, quanto pelos religiosos também não a conheço assim!
Já vi Padre se envolver com servas de sua paróquia, e mais, o que conheço largou a batina e hoje é casado, tem filhos e permanece fiel a Igreja como ministro de comunhão, servindo em missas. Sim, ele tem o sacramento da Ordem e do Matrimonio. É um bom homem de Deus.
Registro aqui e agradeço a alegria de ser católico e poder andar com Jesus, seus pais e sua família, pois a Igreja Católica que tenho a Graça de conviver não é a que tristemente vi no filme.

2 comentários:

Anônimo disse...

Já assisti esse filme. Lembro que meu primeiro pensamento foi: "Olha só o que pode acontecer com uma pessoa que não conseguiu discernir bem sua vocação...". Isso não só no sacerdócio, mas em todas as vocações. Assim como existem padres que nunca deveriam ter sido padres, existem pais e mães de família que jamais deveriam ter tido filhos.
No mais, concordo com vc. Existem, e verdade seja dita, a maioria dos padres vive com dedicação e assume o sacerdócio como opção de vida. O pior é que o povo tem a tendência de generalizar, e o erro de um padre é estendido para a Igreja toda.

Veronica Krause disse...

Nunca vi o filme, não sei qual foi o crime do Pe. Amaro.
Só sei que seja ele qual for, foi retratado de uma forma bem mais cabeluda e apimentada com ímpeto de gerar polêmica e com um julgamento ríspido e preconceituoso que os pseudo intelectuais têm contra a Igreja Católica.
E o motivo pelo qual isso ocorre é simples: A Igreja Católica é a única instituição que sobrevive há 2000 anos, tem corpo teleológico e uma doutrina.
Não importa a porcaria que um mau padre fez. Nós sobreviveremos. Só porque somos a única igreja fundada por Cristo - "Pedro tu és pedra e sobre esta pedra tu edificarás a Minha igreja”.
Sem falar que as nossas boas obras não são tão divulgadas quanto os erros cometidos pelos homens que compõem o nosso corpo.
Alguém sabia que o soro caseiro e o farelo multimistura foram criados pela Pastoral da Saúde??? Mas o mérito recai sobre o Unicef??? Não precisamos divulgar, apenas o fazemos pelo fim maior, pouco importa os louros.
Ademais, o nosso fundador, Jesus Cristo, não veio para quem não tinha pecados, mas sim para os pecadores, e deixou bem claro, que nós não devemos julgar os outros, para não sermos julgados na mesma medida e proporção. Ou seja, não atire pedras, porque pode ser que tu tenhas um telhado de vidro que não suporte uma brita...
Não estou dizendo que os crimes não devam ser submetidos à justiça terrena, devem sim, punidos com o rigor e seriedade que a particularidade que cada caso merece, mas de forma objetiva e com critérios predefinidos, iguais para todos.
E isso não inclui um julgamento relativo à moral, eis que os Padres são apenas homens, iguais aos demais.

Bjnhos