segunda-feira, 3 de março de 2014

Poesia


      A poesia surgiu cedo para mim, na verdade dos livros que ganhava de minha mãe, os únicos que eu lia eram de poesia, gaúcha na época. Tempos se passaram e hoje com a prática da Cultura da Capoeira que é a própria poesia, não consigo mais parar; de ler, reler, criar, recriar. Com nexo, sem nexo, com sentido, sem sentido. Tendo como referência o Mario, que fazia dela uma constante em sua vida, sim, sim, o Mario Quintana. Verdade que com a ajuda da professora Sandra Hanke em tenra idade eu já possuía uma poesia minha publicada em livro, escolar é claro, mas real. E agora, segue mais uma:

“No cantar dos dias da vida,
Identifico o tempo, também a ação.
E nestes conjuntos de intervalos,
análises de cão. Resultados vitoriosos ou não
diferem e nem conferem o final;
pois nas parábolas dela
mistérios são o original!
Da euforia a depressão, harmonia
parece-me cativante; afinal
o grande segredo da ALEGRIA

é justamente VIVER!”