Li dias atrás em um site que a
pele tem memória. Fazendo reflexões, podemos entender que o inconsciente chega até
a barriga da mãe, senão lá, através da quantia de colo que ela nos deu. Da mãe
biológica ou mesmo da mãe que nos pôs no colo. Por isso, o vínculo com o ser
(mãe) é tão grande. Em idade adulta, estas sensações são expandidas de “n”
formas. Seja no aperto firme de mão, o abraço apertado, ou o toque diferenciado
de um casal de namorados. Pensando bem, conclui-se, que sim, a pele tem
memória. Mas quando não podemos tocar o outro por um motivo ou outro como se
faz? Pela falta de braços, pela distância ou por uma doença transmissível.
Dizem que temos cinco sentidos no corpo
humano. Quem trabalha com dança, música pode vir a concordar que é possível que
tenhamos mais(...); fora o potencial de desenvolvimento de cada um deles. Por
exemplo, um cego que não consegue ver as cores de uma flor, é possível que tenha
um odor muito mais desenvolvido a uma pessoa comum. Registro desta forma, que às
vezes não é só a pele que tem memória; mas a audição, desde o tom da voz, mas
também as informações que ela trás, o odor, a visão e o paladar podem nos levar
além. Imagino a cena de filme, mas que foi real do jogador de vôlei da seleção
que estava em uma olimpíada quando seu filho nasceu, e o mesmo assistiu o parto
por uma câmera. Sim somos movidos a emoções e repletos de memórias, e neste
contexto o imaginário (emoção, mais experiências vividas passadas) e a razão se
cruzam. Sentimos saudades de muitas coisas, em especial das memórias boas que
temos; a verdade é que de certa forma, algumas destas formas de toques são
oxigênios para seguirmos, e para quem acredita e porque não, tocam diretamente
a psique.
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