A poesia surgiu cedo para mim, na verdade dos livros que
ganhava de minha mãe, os únicos que eu lia eram de poesia, gaúcha na época.
Tempos se passaram e hoje com a prática da Cultura da Capoeira que é a própria
poesia, não consigo mais parar; de ler, reler, criar, recriar. Com nexo, sem
nexo, com sentido, sem sentido. Tendo como referência o Mario, que fazia dela
uma constante em sua vida, sim, sim, o Mario Quintana. Verdade que com a ajuda
da professora Sandra Hanke em tenra idade eu já possuía uma poesia minha
publicada em livro, escolar é claro, mas real. E agora, segue mais uma:
“No cantar dos dias da
vida,
Identifico o tempo,
também a ação.
E nestes conjuntos de
intervalos,
análises de cão.
Resultados vitoriosos ou não
diferem e nem conferem
o final;
pois nas parábolas dela
mistérios são o
original!
Da euforia a depressão,
harmonia
parece-me cativante;
afinal
o grande segredo da
ALEGRIA
é justamente VIVER!”